O Céu e o Inferno

SINOPSE
Os Princípios da Passagem da Vida Corporal à Vida Espiritual

«Todo o homem experimenta a necessidade de viver, de se divertir, de amar e ser feliz. Dizei ao moribundo que ele viverá ainda; que a sua hora ainda não chegou; dizei-lhe sobretudo que será mais feliz do que porventura tenha sido no passado, e o seu coração rejubilará.»

O Céu e o Inferno, publicado pela primeira vez em 1865, é o quarto tomo fundamental do Espiritismo. Dividido em duas partes, Doutrina e Exemplos, contém tanto a visão do autor acerca da vida eterna, explicando os conceitos bíblicos à luz do Espiritismo, como testemunhos narrados por espíritos das suas experiências para além da morte.

A obra compõe-se de duas partes:

Na primeira, Kardec realiza um exame crítico, procurando apontar contradições filosóficas e incoerências com o conhecimento científico, superáveis, segundo ele, mediante o paradigma espírita da fé raciocinada. São expostos vários assuntos – causas do temor da morte, porque os espíritas não temem a morte, o céu, o inferno, o inferno cristão imitado do pagão, os limbos, quadro do inferno pagão, esboço do inferno cristão, purgatório, doutrina das penas eternas, código penal da vida futura, os anjos segunda a Igreja e o Espiritismo. Aborda também vários pontos relacionados com a origem da crença dos demônios, segundo a Igreja e o Espiritismo, intervenção dos demônios nas modernas manifestações, e a proibição de invocar os mortos.[2]

Na segunda, constam dezenas de diálogos que foram sido estabelecidos entre Kardec e diversos espíritos, nos quais estes narram as impressões que trazem do além-túmulo, e de como se deu o processo de desencarne para pessoas de diferentes tipos de caráter. A segunda parte deste livro é dedicada ao pensamento; Kardec reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando ao leitor amplas condições para que possa compreender a ação da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis Divinas; assim, constam desta parte, narrações de espíritos felizes, infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos e espíritos endurecidos.[2]

O Céu e o Inferno coloca ao alcance de todos, os conhecimentos do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina, em concordância com o princípio evangélico: “A cada um segundo suas obras”.

 

Novidades